Em continuidade com as ações
integradas entre a Universidade, empresários locais e o governo do Estado, foi
realizada na terça-feira, 26, no campus da Uesb de Itapetinga, mais uma reunião
para debater e apresentar propostas para o território médio sudoeste. A
iniciativa acontece diante da crise econômica causada pelo fechamento de
múltiplos postos de emprego da área calçadista.
Participaram desse encontro
representantes do governo estadual por meio das secretarias de Planejamento do
Estado da Bahia (Seplan), Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre),
Indústria, Comércio e Mineração (SICM), além da Câmara de Dirigentes Lojistas
(CDL) do município, Colegiado Territorial do Médio Sudoeste, empresários locais,
produtores rurais e representantes da Universidade. Para tentar solucionar a
crise, foi elaborado um documento a ser apresentado aos secretários de estado,
contendo as sugestões para criação e ampliação das vagas de emprego nas cidades
que compõem o território do médio sudoeste, apresentando inclusive os
principais entraves e dificuldades a estas ampliações.
Na opinião da chefe de gabinete
da Setre, Olívia Santana, o que aconteceu na região foi uma verdadeira
catástrofe econômica, que requer uma intervenção articulada do estado no
sentido de buscar superar ou pelo menos amenizar os efeitos desta crise. “Eu
não tenho nenhuma dúvida de que é fundamental para a região a redefinição da
matriz industrial, diversificando-a. Não é possível que 13 municípios dependam
de um único ramo, que é o polo calçadista que se constituiu aqui”, pontuou.
“Nós precisamos investir na força de trabalho local, diversificando a economia
e oferecendo possibilidades. Outro ponto fundamental é a construção de um plano
estratégico e aí entra a Uesb, que é uma parceira importantíssima nesta
construção”, complementou.
Na opinião do vice-reitor da
Uesb, José Luiz Rech, a avaliação destes encontros foi positiva: “conseguimos
mobilizar a sociedade civil através da Associação das Indústrias e buscamos 16
empresas que têm grandes possibilidades de se fixarem na região, mas é preciso
que o Estado apresente soluções mais rápidas para dar essa garantia de
segurança ao empresário”. Ainda segundo o vice-reitor, essa procura pela
Universidade como mediadora, bem como sua contribuição na construção de um
planejamento estratégico para o desenvolvimento territorial, demonstra a
importância da atividade da Universidade na comunidade.
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