quarta-feira, 13 de março de 2013

Reunião aborda interiorização do desenvolvimento econômico


Em continuidade com as ações integradas entre a Universidade, empresários locais e o governo do Estado, foi realizada na terça-feira, 26, no campus da Uesb de Itapetinga, mais uma reunião para debater e apresentar propostas para o território médio sudoeste. A iniciativa acontece diante da crise econômica causada pelo fechamento de múltiplos postos de emprego da área calçadista.

Participaram desse encontro representantes do governo estadual por meio das secretarias de Planejamento do Estado da Bahia (Seplan), Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Indústria, Comércio e Mineração (SICM), além da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do município, Colegiado Territorial do Médio Sudoeste, empresários locais, produtores rurais e representantes da Universidade. Para tentar solucionar a crise, foi elaborado um documento a ser apresentado aos secretários de estado, contendo as sugestões para criação e ampliação das vagas de emprego nas cidades que compõem o território do médio sudoeste, apresentando inclusive os principais entraves e dificuldades a estas ampliações.

Na opinião da chefe de gabinete da Setre, Olívia Santana, o que aconteceu na região foi uma verdadeira catástrofe econômica, que requer uma intervenção articulada do estado no sentido de buscar superar ou pelo menos amenizar os efeitos desta crise. “Eu não tenho nenhuma dúvida de que é fundamental para a região a redefinição da matriz industrial, diversificando-a. Não é possível que 13 municípios dependam de um único ramo, que é o polo calçadista que se constituiu aqui”, pontuou. “Nós precisamos investir na força de trabalho local, diversificando a economia e oferecendo possibilidades. Outro ponto fundamental é a construção de um plano estratégico e aí entra a Uesb, que é uma parceira importantíssima nesta construção”, complementou.

Na opinião do vice-reitor da Uesb, José Luiz Rech, a avaliação destes encontros foi positiva: “conseguimos mobilizar a sociedade civil através da Associação das Indústrias e buscamos 16 empresas que têm grandes possibilidades de se fixarem na região, mas é preciso que o Estado apresente soluções mais rápidas para dar essa garantia de segurança ao empresário”. Ainda segundo o vice-reitor, essa procura pela Universidade como mediadora, bem como sua contribuição na construção de um planejamento estratégico para o desenvolvimento territorial, demonstra a importância da atividade da Universidade na comunidade.

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