terça-feira, 31 de maio de 2011


  Banco de proteína: uma opção para o produtor rural
por Érica Bomfim

Uma possível alternativa para o produtor rural durante o período de estiagem, no qual as pastagens tropicais de gramíneas sofrem perdas nutricionais pela maturação, é o banco de proteínas. Pesquisadores do campus da Uesb em Itapetinga, sob a coordenação do professor Carlos Alberto Miranda Peixoto, desenvolveram a implantação de bancos de proteínas com o uso de plantas leguminosas, de elevado valor proteico, adaptadas às condições de solo e clima locais.
 
De acordo com o professor Carlos Alberto, “a técnica procura associar, em uma mesma área, espécies com hábitos de crescimentos diferentes: leguminosas arbustivas e arbóreas, como leucena e gliricídias, com herbáceas, como siratro, lab lab, pueraria e calopogônio. Com isso, toda a área do solo é ocupada, e uma vez estabelecido o banco, basta determinar o tempo de ocupação e a quantidade de animais que terão acesso”.  Os pesquisadores vêm sugerindo há algum tempo aos produtores rurais a utilização do banco de proteínas, como uma das alternativas forrageira voltadas para a alimentação dos animais.

O emprego de leguminosas forrageiras produz, em relação às gramíneas, forragem de melhor valor nutritivo, e o uso de pequena porcentagem de leguminosas na dieta dos animais mantém um bom nível nutricional destes. Ainda segundo Peixoto, “O período de pastejo não deve ultrapassar duas horas ao dia, em períodos de chuva, a depender da categoria animal. Essa modalidade de formação e utilização do banco de proteínas foge dos meios tradicionais, e deve representar de dez a quinze por cento da área de pastagem cultivada com gramíneas”.

Mais informações podem ser obtidas no Laboratório de Forragicultura da Uesb, telefone (77) 3261-8621 ou (77) 3261-8622.


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