terça-feira, 31 de maio de 2011

Discentes de Ciências Biológicas falam porque escolheram a UESB

Entrevistamos dois discentes do curso de Ciências Biológicas da UESB, sendo um da licenciatura e o outro do bacharelado, para saber os motivos que os levaram a optar por este curso, bem como por esta instituição, para adquirirem sua formação profissional. As inscrições para o Vestibular que dá acesso ao curso estarão abertas até o final desta terça-feira, 31.

Edvânia Brito Santana e João Guilherme Portugal Vieira são alunos do quarto semestre do curso Ciências Biológicas, no campus da UESB de Itapetinga, tendo ingressado no segundo período letivo de 2009. Edvânia cursa a licenciatura do curso, enquanto que João Guilherme o bacharelado. Confira a entrevista:



Porque você escolheu a UESB?

Edvânia Santana
Edvânia Santana – Porque eu sou de Itapetinga e não queria sair da cidade, e também por ser a UESB uma universidade pública, o que garante ao curso um respaldo maior na aceitação pelo mercado de trabalho. Isto sem mencionar que a instituição conta com uma equipe de professores pesquisadores com destaque no país. 
 
João Guilherme Vieira – Por ser uma universidade pública e por ter um corpo docente reconhecido pela qualidade.



Porque você escolheu o curso de Ciências Biológicas?

João Guilherme Vieira
Edvânia Santana – Já tinha afinidade com a matéria desde o segundo grau, e quando comecei o curso descobri que era o que eu queria realmente, com as aulas de laboratório e a vivência em sala de aula. Percebi que existem outras vertentes dentro da profissão que se pode seguir, como a conservação ambiental e a zoologia, com as quais me identifiquei mais. Antes de escolher o curso, li uma pesquisa que dizia que no Brasil faltam professores licenciados, e biologia é uma das disciplinas sem professor qualificado para lecionar no país, o que já é um atrativo.

João Guilherme Vieira – Escolhi pela afinidade com a matéria, e cursando me identifiquei com a área de genética. É um curso interessante, com matérias que motivam os alunos a pesquisas, possui ótimos professores, e permite a formação de um profissional com um ótimo suporte de informações.

  Banco de proteína: uma opção para o produtor rural
por Érica Bomfim

Uma possível alternativa para o produtor rural durante o período de estiagem, no qual as pastagens tropicais de gramíneas sofrem perdas nutricionais pela maturação, é o banco de proteínas. Pesquisadores do campus da Uesb em Itapetinga, sob a coordenação do professor Carlos Alberto Miranda Peixoto, desenvolveram a implantação de bancos de proteínas com o uso de plantas leguminosas, de elevado valor proteico, adaptadas às condições de solo e clima locais.
 
De acordo com o professor Carlos Alberto, “a técnica procura associar, em uma mesma área, espécies com hábitos de crescimentos diferentes: leguminosas arbustivas e arbóreas, como leucena e gliricídias, com herbáceas, como siratro, lab lab, pueraria e calopogônio. Com isso, toda a área do solo é ocupada, e uma vez estabelecido o banco, basta determinar o tempo de ocupação e a quantidade de animais que terão acesso”.  Os pesquisadores vêm sugerindo há algum tempo aos produtores rurais a utilização do banco de proteínas, como uma das alternativas forrageira voltadas para a alimentação dos animais.

O emprego de leguminosas forrageiras produz, em relação às gramíneas, forragem de melhor valor nutritivo, e o uso de pequena porcentagem de leguminosas na dieta dos animais mantém um bom nível nutricional destes. Ainda segundo Peixoto, “O período de pastejo não deve ultrapassar duas horas ao dia, em períodos de chuva, a depender da categoria animal. Essa modalidade de formação e utilização do banco de proteínas foge dos meios tradicionais, e deve representar de dez a quinze por cento da área de pastagem cultivada com gramíneas”.

Mais informações podem ser obtidas no Laboratório de Forragicultura da Uesb, telefone (77) 3261-8621 ou (77) 3261-8622.


sexta-feira, 27 de maio de 2011

Alunos do curso de Zootecnia falam porque escolheram a UESB


Entrevistamos dois alunos do curso de Zootecnia da UESB para saber os motivos que os levaram a escolher este curso, bem como esta instituição, para adquirirem sua formação profissional. As inscrições para o curso estarão abertas até o próximo dia 31, no site www.uesb.br/vestibular .

Diego Nobre Ferreira e Fagner Lemos Rodrigues são alunos do sétimo semestre do curso de Zootecnia da UESB, no campus de Itapetinga. Ingressaram na instituição no segundo período letivo do ano de 2007 e fazem parte do programa de iniciação científica da universidade. Confira a entrevista na íntegra:

Porque você escolheu o curso de Zootecnia?

Diego Nobre Ferreira
Diego Ferreira – Porque o curso de Zootecnia há vários anos seguidos recebe o prêmio três estrelas, que é concedido aos melhores cursos, tem 29 anos de implantação, possui um programa de pós-graduação estruturado, tem tudo o que um aluno precisa para sair com uma formação máxima, até o nível de doutorado. Para o estudante que pretende trabalhar nesta área animal, acredito que a melhor escolha é a UESB.
Fagner Lemos Rodrigues

Fagner Rodrigues – Por gostar muito de equinos, e por ser uma profissão da área de ciências agrárias com a qual me identifico.
 
Porque você escolheu a UESB?

Diego Ferreira – Pela facilidade porque tem sede aonde moro, na cidade de Itapetinga, e também pela estrutura, pelo curso, que é reconhecido, tem tradição, um corpo docente qualificado e experiente, com uma maioria de doutores e pós-doutores. Então, acredito que fiz a melhor escolha.

Fagner Rodrigues – Por ser uma instituição reconhecida nacionalmente, com uma estrutura que permite ao aluno acrescentar ao currículo um doutorado. A UESB tem hoje o melhor curso do Norte e Nordeste do país.

Um convite para aquecer o coração...


por Érica Bonfim


“Aqueça o seu coração esquentando o frio de quem necessita”. Com esta proposta, a Associação Comunitária Itapetinguense João Félix Neto, em parceria com o campus da Uesb de Itapetinga, iniciam neste sábado, 28 de maio, mais uma campanha do agasalho, que este ano chega a sua terceira edição.
Os interessados em ajudar podem realizar suas doações de roupas, blusas de frio, sapatos, meias, lençóis e cobertores, na Uesb ou na sede da Rádio Vida Nova FM, localizada na Avenida Pedro Lima. Nos dias 28 de maio, 4 e 11 de junho, a partir das 14 horas, os membros da associação percorrerão os bairros Camacã, Primavera, Clodoaldo Costa e adjacências para coletar doações.
Segundo o presidente da associação, Adilson Cascia Félix dos Santos, “desde que teve início,  há três anos atrás, mais de 500 famílias do município já foram beneficiadas pela campanha do agasalho". Além da Universidade, apoiam a campanha o Instituto de Promoção e Amparo ao Menor (Ipam), Centro Social Pio XII, Centro Social Urbano (CSU), Seicho-No-Ie do Brasil (Itapetinga), Sociedade dos Operários e Artífices de Itapetinga, Rotary Clube e Igreja Católica, por meio das Comunidades Eclesiais de Base (CEB´s) e  Pastoral da Juventude  de Itapetinga (PJ).
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (77) 3261-6140.


Assessoria de Comunicação

quarta-feira, 25 de maio de 2011


 UESB prorroga inscrições do Vestibular 2011.2

Foram prorrogadas, até o próximo dia 31, as inscrições do Vestibular 2011.2 da UESB. São 110 vagas regulares e 12 adicionais distribuídas entre os cursos de bacharelados em Zootecnia e Ciências Biológicas e licenciaturas em Pedagogia e Biologia, no campus de Itapetinga.

Não perca esta oportunidade de cursar sua graduação em uma das instituições que mais cresce no interior do Estado. Entre já no site www.uesb.br/vestibular , e garanta um futuro de sucesso. O campus de Itapetinga hoje desponta na área de pesquisa, além de possuir um doutorado, três mestrados, e especializações, que permitem aos alunos darem continuidade aos estudos ampliando a possibilidade do profissional formado de inserção no mercado de trabalho.

As provas serão nos dias 3, 4 e 5 de julho. Mais informações podem ser obtidas na Copeve pelo e-mail copeveit@gmail.com , e telefone (77) 3261-8604.

sábado, 21 de maio de 2011


Copeve expõe estande na 41º Exposição de Itapetinga

Com o objetivo de esclarecer as principais dúvidas dos vestibulandos a respeito do processo seletivo da UESB, a Copeve colocou um estande na 41º Exposição Nacional em Itapetinga, durante os cinco dias do evento que teve início em 18 de maio. No espaço, os estudantes tiveram acesso a provas de vestibulares anteriores da instituição, além de assistirem a vídeos que mostravam a estrutura de salas de aulas e laboratórios dos três campi da universidade.
Os integrantes do estande fizeram esclarecimentos aos visitantes sobre as opções de curso da instituição para o Vestibular 2011.2, e em como proceder para a inscrição eletrônica no processo seletivo. Para a membro da Copeve, Ana Márcia Ribeiro Alcântara “ a participação na exposição foi excepcional para o vestibular. Porque foi uma oportunidade de divulgar o processo seletivo para uma clientela seletiva, do jovem ao idoso, de localidades diferentes do país”.
Este ano, a exposição teve um diferencial, como comenta Alcântara, “nas exposições anteriores, não havia este olhar específico para o vestibular nos estandes de participação da instituição. Apesar de o processo seletivo de meio de ano ter uma extensão menor, e outras instituições de ensino superior também estarem presentes durante a exposição, percebemos que havia uma demanda maior de visitação do nosso espaço”.As inscrições para o Vestibular 2011.2 foram prorrogadas até o próximo dia 31. Os interessados em obter provas de anos anteriores, e mais informações, podem entrar em contato com a Copeve, pelo e-mail copeveit@gmail.com , e telefone (77) 3261-8604.

quinta-feira, 19 de maio de 2011



Avicultura em expansão em Itapetinga

O campus da UESB de Itapetinga está se preparando para assistir de forma mais eficiente os produtores rurais da região. O laboratório experimental de Avicultura está sendo ampliado com a construção de mais um galpão de postura com capacidade para acomodar até 400 matrizes, enquanto que, atualmente, o setor mantém 250 matrizes e desenvolve três raças de galináceos – índio gigante, peloco e barbuda do Catolé; uma de pato – cinza do Catolé; e duas de perdizes – white face e a perdiz (codorna) brasileira.

Os trabalhos desenvolvidos no campus são direcionados à recuperação dos recursos genéticos de aves da região, permitindo o melhoramento do animal. Segundo o professor do curso de Zootecnia e coordenador do laboratório experimental de Avicultura, Ronaldo Vasconcelos,“todo o material genético desenvolvido no setor é disponibilizado gratuitamente ao produtor rural, bastando para isso que os interessados na criação se dirijam à avicultura para a aquisição de até duas dúzias de ovos”. No setor, os animais são produzidos como no sistema familiar, e tem sua alimentação complementada com larvas de moscas, produzidas no campus, e amoras, que fornecem a elas alto teor de ferro. Mas a maior parte da nutrição das aves está no capim, explica o professor, “o capim responde por cerca de 40% da alimentação, o que barateia muito o custo da criação e dá aquele ovo vermelho, com o sabor caipira que o consumidor quer”.

Cada ave possui um diferencial genético, que foi potencializado com o desenvolvimento da raça no campus. A peloco, por exemplo, chega a pesar cinco quilogramas; já a barbuda do Catolé põe ovos azuis enormes; e o índio gigante cresce até 80 centímetros. De acordo com Vasconcelos, “ a descendência das aves aqui produzidas é a mesma das norte-americanas, e elas são encontradas nas fazendas da região devido a alguma característica que requeira um estudo mais preciso em seu material genético. Então, o papel dos pesquisadores é recolher, fazer o cruzamento e a choca natural, gerando aves de porte, com certificado de pureza, que custam em torno de um mil e oitocentos reais. Por isso, gostaríamos de chamar a atenção dos produtores rurais com relação as aves de sua propriedade com alguma característica para averiguação, precisamos que ele entre em contato conosco, a fim de que possamos buscar esse material e não permitir que ele se perca.”

A criação de perdizes é outro grande destaque do laboratório. São desenvolvidas no campus hoje dois tipos de codornas, com potencialidades genéticas distintas: a perdiz brasileira com atributos de postura de ovos, e peso entre 135 e 140g; e a white face que é uma ave de corte, e chega a pesar 500 gramas, alcançando um alto preço de mercado. Para o professor Ronaldo, “ o norte-americano, hoje, tem as melhores raças do mundo, e no entanto possui o mesmo tempo de colonização que nós temos. A diferença é que, lá, eles desenvolvem as aves, e nós estamos começando a fazer isso no Brasil. Por isso, somos tão dependentes da avicultura norte-americana”.

As obras do anexo devem ser conclusas até o final do mês de março, e irá beneficiar principalmente o curso de Zootecnia com a instalação no local de uma área destinada a cunicultura experimental, com capacidade para 150 matrizes. Atualmente, o espaço de funcionamento da Avicultura abriga a produção de cinco áreas experimentais: a coturnicultura, frango de corte, aves de postura, animais silvestres e mais recentemente, criação de coelhos, a qual precisava ser estruturada para uso dos zootecnistas em formação.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (77) 3261-8619.

terça-feira, 17 de maio de 2011


Itapetinga, cidade da cultura e do lazer

Itapetinga está localizada na região sudoeste do estado da Bahia, e tem uma população em cerca de 70 mil habitantes. É conhecida por ter o período de São joão como melhor época para o turismo, com a melhor festa junina do interior baiano, que traz diversas atrações, além das comidas típicas regionais. Mas as atrações vão além da época festiva. Itapetinga tem em suas praças a marca da história da fundação da cidade, possui o único zoológico em uma cidade do interior do Estado, com animais de grande porte como a onça pintada e o leão, além da beleza natural de locais como o Parque da Lagoa e a rusticidade da Capela do menino Jesus, mais conhecida como Igrejinha de Pedra.

Ficou interessado? Então venha conhecer a cidade, você certamente ficará encantado com a hospitalidade da população itapetinguense, e com as belezas e a cultura local. Venha conferir e prestigiar a riqueza artística da cidade na arquitetura e paisagismo das praças, na música local, na dança, teatro e mais recentemente na produção cinematográfica.

                                                                                  






segunda-feira, 16 de maio de 2011


                                                                                                         Por: Erica Bomfim

Entrevista com o vice-reitor da UESB, professor José Luiz Rech

   O zootecnista e vice-reitor da UESB, professor José Luiz Rech foi aluno da primeira escola de Zootecnia do país, na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, na cidade de Uruguaiana em 1966. É um dos professores pioneiros do campus de Itapetinga da universidade, chegando à cidade em 1984, dois anos após a criação do curso de Zootecnia, no qual atua como professor. Na entrevista abaixo o zootecnista faz um comparativo entre a primeira e as atuais escolas de zootecnia, no tocante a preparação profissional e a matriz curricular. Confira:

Qual a importância do profissional zootecnista hoje para o país?


  Quando se criou o curso de zootecnia em 1966, com os fundadores José Francisco Sanchotene Felice e professor Mário Vilella, juntamente com Octávio Domingues, grande zootecnista que a gente tem no Brasil, criaram o curso para preencher uma lacuna de carência na produção animal. Naturalmente que foi um currículo não muito desejado na época, mas veio se aprimorando com o tempo e a função do zootecnista é de extrema importância para a produção e o esteio da nossa pecuária.


O senhor é da primeira escola de zootecnistas, o que mudou na formação desses profissionais de 1966 até hoje?

Mudou muito, antigamente o currículo era anual e agora, os currículos são semestrais. Mudou o fluxo dos currículos, aumentou a quantidade de disciplinas, porque vieram se aperfeiçoando as técnicas e se chegou a conclusão de que as disciplinas deveriam ser desmembradas em vários outros sentidos tecnológicos. Hoje chega a ter em faixa de 75 a 80 disciplinas, quando na minha época eram só 35 a 40 disciplinas anuais. Houve um maior aperfeiçoamento, cresceu a quantidade de especializações, mestrados e doutorados no país na área de zootecnia, e com isso o zootecnista foi criando novos campos de atividades e se aprimorando cada vez mais. Com essa ampliação, houve também um aumento das vagas no mercado de trabalho, de modo que hoje, temos um mercado de trabalho bastante satisfatório, de grande repercussão e atinge todos os pontos do país.


O senhor acredita que os profissionais que estão saindo das universidades hoje estão mais preparados para atuarem no mercado de trabalho?

Sim, principalmente porque aumentou o intercâmbio entre as universidades e entre os cursos. Não desfazendo dos profissionais antigos, que tem uma grande vantagem porque eram cursos mais voltados para a prática, e isso era de fundamental importância e esses zootecnistas pioneiros conseguiram ingressar no mercado de trabalho, atuando diretamente no campo e em grandes extensões, o que levou ao fortalecimento da zootecnia. Se nós não tivéssemos feito esta atividade no passado, talvez tivéssemos dificuldades. Então os profissionais do passado contribuíram muito para que o curso tivesse uma base científica como a de hoje.




O senhor é um dos professores pioneiros da UESB, haja vista que o curso começou em 1982 e você chegou em 1984, qual a sua preocupação nesse início?

Realmente nós chegamos aqui em 1984, e foi quando tive uma grande preocupação com os zootecnistas. Eu fui fundador do Sindicato dos Zootecnistas e da Associação dos estudantes de Zootecnia no Rio Grande do Sul, e fundei várias outras associações no Brasil também, e fiquei preocupado quando cheguei aqui porque não vi uma base que permitisse solidez ao curso de zootecnia. Mas, encaramos e fomos buscar essa realidade que hoje aí está e que nos deixa orgulhosos por ter sido alcançada e com a colaboração de todos.



Te emociona ter ajudado a UESB a possuir hoje uma graduação, um mestrado e um doutorado disponibilizados para a formação do profissional zootecnista?

Eu tenho a satisfação de dever cumprido. Mas com um detalhe, pois eu acho que a gente não deve parar por aí, devemos cada vez mais investir na melhoria da qualidade do curso, pois não é um mestrado, nem um doutorado que dá a qualidade ao mesmo. A qualidade do curso se dá formando profissionais capaz na graduação, e no meu ponto de vista, acredito ser de fundamental importância. Então, nós temos que rever a graduação toda, de todas as universidades, até porque nós temos uma nova situação de aprendizado no país, de novas tecnologias, de novas informações que chegam a todo instante. Embora tenha a satisfação de dever cumprido, acredito que o curso de Zootecnia da UESB ainda não atingiu o patamar ideal em Itapetinga. Temos que rever alguns pontos, principalmente da base de estágios, de trabalhos de conclusão de curso, de dar a melhor formação possível ao nosso profissional, principalmente no tocante a responsabilidade assumida desde o início, quando ele entra na universidade. Nós temos que fazer com que o aluno se sinta desde o primeiro ano da universidade como um profissional, e com que ele atinja a maturidade mais rápido. Se conseguirmos, teremos um aluno de melhor qualidade e maior responsabilidade com a nação, a nível de produção animal no país.




Qual a mensagem que o senhor deixa para o aluno que está começando agora no curso?


Que ele tenha como meta fazer o seu curso no sentido de se profissionalizar o máximo possível. Atingir o ápice do profissionalismo, ser responsável, ter ética, respeito, conduta. Eu acho que quando a pessoa tem esses princípios na sua formação profissional, ele atinge o perfil de qualidade hoje desejado pelo mercado de trabalho. Ele buscando isso desde o início, e estudando, adquirindo informações, não só dentro da sala de aula, como fora dela, se dedicando ao seu tempo de aprendizado ele vai atingir muito mais rápido os seus índices de performances a nível profissional.



Nota Fórum de Reitores


NOTA PÚBLICA DO FÓRUM DE REITORES DAS UNIVERSIDADES ESTADUAIS DA BAHIA

O Fórum de Reitores das Universidades Estaduais da Bahia reafirma o seu compromisso com a defesa da autonomia das Instituições representadas, a qual tem sido comprometida na medida em que as Universidades Estaduais da Bahia (UEBA) são submetidas a condições conjunturais e estruturais adversas, responsáveis por constantes crises institucionais. Reitera, ainda, posição assumida em nota anterior, quando deixa claro que a suspensão do pagamento dos salários dos docentes em greve também fere a autonomia universitária e contraria o estado de direito democrático, o qual pressupõe a organização sindical e o direito de greve como legítimos instrumentos de luta dos trabalhadores.

Há mais de um ano, os processos de promoção, progressão e mudanças de regimes de trabalho dos docentes, bem como de aumento de carga horária de servidores técnicos das Universidades Estaduais foram dificultados, prorrogados ou problematizados, sob a justificativa da necessidade de estudos de impacto financeiro e adequação orçamentária estadual. Após prolongadas discussões com as reitorias das universidades, as secretaria de Educação (SEC) e da Administração (SAEB) formalizaram “Atas de Compromisso” com a UEFS, UNEB e UESC que, na prática, cientificam autorização e procedimentos de fluxo para que as demandas sejam analisadas nas esferas das secretarias citadas para manifestação previa sobre o assunto. Além de desconsiderar os planejamentos e as rotinas institucionais previamente estabelecidas, o Governo, ao criar procedimentos e etapas decisórias não previstas no Estatuto do Magistério Superior, posterga direitos e promove apreensões e protestos no meio acadêmico.

As publicações do Decreto no. 12.583/2011 e da Portaria Conjunta no. 001/2011 impuseram limites para a execução orçamentária e financeira das Universidades, atingindo frontalmente as atividades fins das instituições. Em resposta as reivindicações de Reitores e da comunidade acadêmica, o governo emitiu Ofício Circular SAEB/SEFAZ/SEPLAN 001/2011, que abriu a possibilidade de soluções operacionais, para que fossem retomadas as ações financeiras imediatas e evitada a interrupção das ações de ensino, pesquisa e extensão. Tal Ofício estabelece compromissos das três Secretarias em prol da manutenção das atividades finalísticas das Universidades, incluindo a antecipação do Quadro de Cotas Mensais – QCM, o que já foi efetivado, porém, ainda desconsidera o princípio da autonomia, segundo o qual cabe as Universidades, definir suas prioridades e suas diretrizes para o bom andamento de suas atividades, quando prevê submissão de decisões de gasto ao crivo externo, estabelecendo expedientes de encaminhamento (sejam ofícios, planilhas, mensagens eletrônicas etc) às secretarias de governo, para análise, pronunciamento e deliberação.

O Fórum de Reitores entende que momentos de crise como este podem abrir espaços ao aprofundamento de questões relativas à natureza e às especificidades da instituição universitária, e devem mobilizar todas as partes envolvidas na busca de soluções que resultem no fortalecimento das Universidades. O Fórum ressalta, ainda, o imprescindível compromisso das UEBA de contribuir decisivamente para as necessárias transformações dos indicadores que medem o grau de desenvolvimento humano, técnico e econômico da sociedade baiana.

Dados os característicos desafios acadêmicos e operacionais inerentes às Universidades, e considerando a sua responsabilidade institucional na promoção do desenvolvimento do Estado, este Fórum de Reitores reafirma que o respeito à autonomia universitária se constitui em agenda importante das UEBA, a ser discutida com o Governo do Estado, nas diversas instâncias pertinentes, de forma clara e sistemática.

O Fórum, entendendo a gravidade do momento, reitera o caminho do diálogo e do entendimento, buscando a ampliação dos espaços de negociação e se coloca, mais uma vez, como parte diretamente interessada, à disposição das demais partes (Movimento Docente e Governo do Estado) para colaborar nas negociações, com vistas a uma rápida superação dos impasses, em consonância com as expectativas da comunidade acadêmica e da sociedade baiana em geral.


Salvador, 12 de maio de 2011.


Adélia Maria Carvalho de Melo Pinheiro
Vice-reitora da UESC
José Carlos Barreto de Santana
Reitor da UEFS e Presidente do Fórum
Lourisvaldo Valentim da Silva
Reitor da UNEB

José Luiz Rech
Vice-reitor da UESB

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O campus da UESB de Itapetinga

O campus da UESB de Itapetinga


Quando a UESB chegou à cidade de Itapetinga em 1982, trazendo o curso de Zootecnia, esteve inicialmente instalada em duas salas do Colégio Ginásio Agroindustrial. Em 1983, foi construída a  unidade da Praça Primavera, a qual abrigava de início a sala da Direção, o Departamento de Estudos Básicos e Instrumentais (DEBI), o Departamento de Tecnologia Rural e Animal (DTRA), a Secretaria de Cursos, duas salas de aula, um laboratório e a Biblioteca.

Em 1987, um movimento unificado dos estudantes do curso de Zootecnia incluiu, em sua pauta nacional, a aquisição de um campus para os discentes da UESB em Itapetinga. Foi então que o governador do ano de 1988, Valdir Pires, sensibilizou-se com a reivindicação, e negociou a compra por um valor abaixo do mercado das terras da família de Juvino Oliveira.

A mudança da unidade da Praça Primavera para o campus foi feita dez anos depois, de forma gradativa. Primeiro vieram os alunos e professores do curso de Zootecnia com alguns laboratórios e  salas de aulas. Depois, a parte administrativa com os departamentos, secretaria, colegiado e biblioteca.

O campus foi se expandindo a medida em que eram criados novos cursos. Em 1998 implantava-se a licenciatura em Pedagogia; em 2003, bacharelado em Engenharia de Alimentos; em 2004, bacharelado em Engenharia Ambiental e licenciatura em Química; em 2005, licenciatura em Ciências Biológicas; em 2008, bacharelado em Biologia; e em 2009, bacharelado em Química. Alem das graduações, o campus acrescentou especializações como os mestrados em Engenharia de Alimentos,  Zootecnia, Meio Ambiente, e o doutorado em Zootecnia, os quais exigiram a ampliação da estrutura de laboratórios e salas de aulas, bem como trouxe para a cidade um equipe de docentes  altamente competentes e qualificados.

Hoje, o campus da UESB de Itapetinga é um dos que mais cresce. É referência em pesquisas, possuindo sete dos dez bolsistas de produtividade em pesquisas do CNPq, e tem 358 projetos de pesquisas cadastrados na Pró-reitoria de Pós-graduação (PPG). Atualmente, foram compostas comissões para criação de quatorze novos cursos. São eles: licenciatura em Educação Física, bacharelado em Gastronomia, tecnólogo em Farmácia, bacharelado em Medicina Veterinária, Licenciatura em Letras e Libras, tecnólogo em Laticínios, licenciatura em História, licenciatura em Geografia, bacharelado em Engenharia Química, tecnólogo em Segurança do Trabalho, bacharelados em Engenharia de Produção e Engenharia de Minas.